"2015 é também o ano de nos vermos livres deste Governo e essa é uma mensagem importante. É urgente quebrar a destruição do país que está a ser feita", avançou a dirigente bloquista em declarações à Lusa.
Catarina Martins deu o exemplo do despedimento de cerca de 700 trabalhadores da Segurança Social, que identificou como "um dos maiores ataques" de sempre ao país.
"Que 2015 nos traga a força de todas estas lutas contra o Governo", frisou, acusando o executivo de direita de confundir interesse público com desemprego.
Segundo a porta voz do Bloco, os trabalhadores da Segurança Social deram ao país "uma lição de solidariedade", ao unirem-se, quer os que serão encaminhados para a requalificação quer os que se mantêm em serviço, em defesa deste serviço público.
"Naturalmente, o que está por trás é uma visão de privatização da Segurança Social, ou seja, a prazo a função de apoiar crianças e jovens em risco deixa de ser da Segurança Social, que é pública, e passa a ser privatizada", afirmou.
A dirigente bloquista acusou ainda a maioria de direita de estar a promover a substituição dos trabalhadores por desempregados com Contratos de Emprego Inserção, que não têm direito a um posto de trabalho, a um contrato de trabalho ou a um salário.
"O Governo despede onde já falta gente, a Segurança Social precisa de mais pessoas e não de menos pessoas a trabalhar com crianças e jovens em risco", destacou.
Catarina Martins criticou ainda o facto de o Governo alegar que está a "requalificar" os trabalhadores, por estes estes não terem funções atribuídas, quando, na realidade, "se sabe que aqueles trabalhadores são os que acompanham jovens e crianças em risco ou com deficiência".