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Programação:
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Ciclo José Gomes Ferreira – Amizades resistentes
Programa do mês de Maio 2024
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Clique em cada uma das actividades para ver o respectivo cartaz.
Composta por 13 painéis com textos e imagens que dão conta da vida e da obra de Mário Dionísio (1916-1993), documentos do espólio do autor, livros, fotografias, poemas, pinturas e desenhos, esta exposição foi concebida em 2011 para ser itinerante, e já viajou muito. Desde há uns anos instalámo-la também como exposição permanente numa parte da Zona Pública da Casa da Achada, podendo ser vista em qualquer altura por quem nos visita.
O catálogo reproduz os painéis biográficos que constam da exposição e inclui também uma bibliografia sumária do autor e um conjunto de opiniões críticas sobre a sua obra plurifacetada – o artista (poeta, romancista, pintor), o pedagogo e, em tudo, o intelectual interventivo, ética e politicamente. São autores dos textos: Isabel da Nóbrega, Jorge Silva Melo, João Madeira, Luís Trindade, António Pedro Pita, Rui Canário, Maria Alzira Seixo, Rocha de Sousa, Regina Guimarães, Cristina Almeida Ribeiro, Nuno Júdice, Saguenail, Manuel Gusmão e Eugénia Leal.
Exposição permanente
Horário:
Segunda-Feira – das 15h às 20h
Quinta-feira – das 15h às 20h
Sexta-Feira – das 15h às 20h
Sábado e Domingo – das 11h às 18h
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Ciclo José Gomes Ferreira – Amizades resistentes
Exposição
A VIDA SEM PALAVRAS
Exposição de Desenhos e Pinturas da Colecção
de José Gomes Ferreira
de 2 de Marços a 29 de Julho de 2024
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Exposição de pinturas e desenhos que pertenceram a José Gomes Ferreira. Com obras de Nikias Skapinakis, Bernardo Marques, Sarah Afonso, Manuel Ribeiro de Pavia, Stuart Carvalhais, Maria Keil, Mário Dionísio, entre outros.
Exposição de desenhos e pinturas da colecção de José Gomes Ferreira.
Com obras de Stuart Carvalhais, Manuel Ribeiro de Pavia, Sarah Afonso, Dórdio Gomes, Ber-nardo Marques, Humberto Pelágio, Olavo D´Eça Leal, Diogo de Macedo, Carlos Botelho, Jorge Barradas, Maria Keil, Francisco Valença, Lino António, Alexandre Ferreira, Júlio Maria dos Reis Pereira, Nikias Skapinakis, Mário Dionísio e Abel Manta.
Ao longo da sua vida, José Gomes Ferreira (1900-1985), cruzou-se com inúmeros artistas. Apesar de a pintura (a arte sem palavras) ter sido para si um objecto poético estranho – quando comparada com a literatura e a música, vocabulários que lhe eram mais naturais – essa aproximação nunca deixou de existir, pelo menos na forma de relações fraternas com pintores.
Como vestígios e testemunho dessas amizades artísticas – e resistentes – ficaram dezenas de obras oferecidas que constituem um mosaico das artes plásticas portuguesas do século XX, e que agora revisitamos em público.
«O Nikias ofereceu-nos como lembrança do Natal (ao Abeleira, ao Carlos e a mim) um exemplar da sua nova gravura.
Estranho homem - o Nikias! Inteligente, simpático, leal, vivo, levemente snob é, sem dúvida, um artista e até um grande artista.
Mas falta-lhe (ou não o exibe por pudor de elegância) o sentimento poético de expressão literária que, mesmo incipiente em muitos escritores, tanto os aproxima, por vias não poéticas, de nós outros, os que, no fundo, só entendemos a linguagem poética das palavras.
O Nikias pertence a outra raça. A dos plásticos-plásticos que seguiram o caminho mais difícil de não quererem captar-nos com a super facilidade das migalhas-poéticas. Abeira-se de nós pela inteligência.
A poesia que tanto busca, e que surge por vezes nos seus quadros, nunca é aquela que todos vêem boiar na pele das cores e nas formas do mundo. Mas outra, a funda, a que só os frios, os nítidos, os limitados - os gregos - arrancam desta lava fugidía da vida sem palavras.»
José Gomes Ferreira, in «Dias comuns I - Passos efémeros»
Horário:
Segunda-Feira – das 15h às 20h
Quinta-feira – das 15h às 20h
Sexta-Feira – das 15h às 20h
Sábado e Domingo – das 11h às 18h
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Exposição: O 25 de Abril ao Ar Livre
de 27 de Abril a 11 de Maio de 2024
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O 25 DE ABRIL AO AR LIVRE: São 20 painéis em tela com textos e imagens sobre o que mudou com o 25 de Abril a partir de um texto de João Martins Pereira: «… esses dois anos terão sido para muitos (para eles-próprios, mas sobretudo para uns milhões de trabalhadores da cidade e do campo, de “deserdados”, de explorados, de moradores de bairros de lata, de velhos e novos, homens e mulheres) os dois únicos anos da sua vida — até ver — em que agiram, comunicaram, participaram, decidiram, enfim intensamente viveram. Estariam eles materialmente melhor se não tem havido esses excessos e desvarios? Tudo leva a crer que não.»
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Ciclo A Paleta e o Mundo XIII
Segundas-feiras 6, 13, 20 e 27 de Maio às 18h30
Leituras comentadas, com projecção de imagens
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No ciclo de leituras «A paleta e o mundo», encontramo-nos semanalmente para a leitura colectiva de A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio e de outros textos, para saber mais sobre pintores e pintoras, movimentos artísticos e artistas, em relação com a sociedade e a arte do seu tempo.
Segundas-feiras dias 6, 13, 20 e 27 de Maio, às 18h30
Entrada gratuita
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Oficina para pequenos e grandes
Oficina de Fabzinada
Domingo 12 de Maio, das 15h30 às 17h30
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O super poder dos fanzines é que podem acontecer em qualquer lado, a qualquer hora e por qualquer pessoa.
Nesta oficina vamos fazer uma publicação rápida e barata com os materiais e assuntos que temos à mão.
Apareçam, vamos estar a desenhar, escrever, colar, cortar, agrafar, rasgar e conversar.
Com José Vargas, Sara Santos e Antónia Santos
Domingo, 12 de Maio às 15h30
Entrada gratuita
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Ciclo José Gomes Ferreira – Amizades resistentes
Cinema
Como vão essas fitas? - José Gomes Ferreira e o Cinema
Segundas-feiras 1, 8, 15, 22 e 29 de Abril às 21h30
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Ciclo de cinema
«COMO VÃO ESSAS FITAS?» - JOSÉ GOMES FERREIRA E O CINEMA
Um ciclo com filmes em que José Gomes Ferreira trabalhou (foram vários) e com filmes sobre os quais escreveu (foram muitos). Para além disso, mostram-se alguns documentários que permitem conhecer melhor a vida e a obra deste escritor que se interessou por muitas artes diferentes, entre as quais a “sétima”: o cinema.
Todas as segundas-feiras, às 21h30
6 de Maio
A canção de lisboa
de José Cottineli Telmo
1933 (85')
13 de Maio
Espelho da vida
de John M. Stahl
1934 (111’)
20 de Maio
O milhão
de René Clair
1931 (91')
27 de Maio
Metropolis
De Fritz Lang
1927 (148’)
Entrada gratuita
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Ciclo José Gomes Ferreira – Amizades resistentes
uma outra maneira de manter a conversa
A propósito dos prefácios que Mário Dionísio escreveu para José Gomes Ferreira
com Maria João Brilhante
Quinta 9 de Maio às 18h30
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A propósito dos prefácios que Mário Dionísio escreveu para José Gomes Ferreira.
Com Maria João Brilhante, professora na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e co-fundadora da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio
Quinta, 9 de Maio, às 18h30
Entrada gratuita
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O Sindicalismo na Revolução de Abril
e o Sindicalismo Hoje
Conversa com Carlos Pratas e Carlos Macedo
Sábado 11 de Maio às 15h30 mais informação |
O exemplo da luta do sindicato dos metalúrgicos de Lisboa, lembrando o seu dirigente Jerónimo Franco. Oportunidade para uma conversa também sobre a acção sindical no presente com um estudioso do sindicalismo e um dirigente sindical.
«Lembrar Jerónimo Franco, é lembrar um sindicalismo que hoje faz falta. Jerónimo Franco um dos sindicalistas mais relevantes nos anos que antecedem o 25 de Abril, foi presidente da direcção do Sindicato dos Metalúrgicos de Lisboa nos anos de 1973 a 75 e um destacado líder da luta dos trabalhadores da TAP. Foi sempre um intransigente defensor da auto-organização dos trabalhadores, aspecto mais relevante das lutas sociais durante a Revolução de Abril e já presente nos tempos do fascismo, nomeadamente nas lutas operárias em que se destacaram os metalúrgicos.» (Carlos Pratas)
Carlos Pratas é autor do estudo «Lembrando Jerónimo Franco», uma reflexão histórica em homenagem a este dirigente sindical.
Carlos Macedo é dirigente do STMETRO - Sindicato dos Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa.
Sábado, 11 de Maio, às 15h30
Entrada gratuita
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Ouvido de Tísico
Entrevista a Mário Dionísio, 5 de Novembro de 1974
emitida pela Emissora Nacional
Sábado 18 de Maio às 15h30
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OUVIDO DE TÍSICO N.º 51
Entrevista a Mário Dionísio, 5 de Novembro de 1974 – Emissora Nacional.
Nas sessões de «Ouvido de Tísico» a proposta é escutar. Fácil? Difícil? Num mundo que nos quer entupir os ouvidos, nós queremos continuar a fazer cócegas ao caracol. Ouvir-se-ao textos de vários autores, saladas musicais, documentos desencantados do Centro de Documentação da Casa da Achada, discos do princípio ao fim,entrevistas, enfim, de tudo um pouco. Pode-se ouvir de pé ou sentado, sentado ou deitado. Pode ouvir-se de olhos fechados ou abertos, abertos ou semicerrados. Pode-se desenhar enquanto se ouve, ou escrever, ou não fazer mais do que… ouvir.
Sábado, 18 de Maio, às 15h30
Entrada gratuita
Quem gosta de ler, falar sobre livros, trocar ideias ou sente que precisa muito de reatar a sua vida com a leitura pode vir experimentar este encontro de Leitores Achados, incentivado pela Biblioteca Pública da Casa da Achada.
A Leitura Furiosa destina-se aos que, sabendo ler, estão zangados com a leitura – crianças e adultos, homens e mulheres, empregados e desempregados, portugueses e estrangeiros.
A Leitura Furiosa é um acontecimento especial que acontece anualmente há vários anos em Lisboa e, ao mesmo tempo, noutras cidades. Uma dela é Amiens, em França, onde nasceu.
Para a Associação Cardan, de Amiens, que imaginou a Leitura Furiosa e a trouxe até Lisboa, e para a Casa da Achada o saber deve ser acessível àqueles que dele normalmente são excluídos, o saber e a cultura devem nascer de uma ligação com o conjunto da sociedade e a cultura pode e deve ser analisada por aqueles que habitualmente não a praticam ou pouco se ocupam dela. Por aí passa uma outra integração na sociedade daqueles que vivem com mais dificuldades e problemas vários que os afastam dessa cultura. Que pode ser menos aborrecida do que às vezes parece.
A Leitura Furiosa dura três dias. É um momento especial: quem é (ou que a vida tornou) zangado com a leitura, a escrita (e até o mundo) encontra-se com escritores! É um momento único que permite a um não-leitor aproximar-se da magia da escrita, por intermédio de uma pessoa que escreve literatura. Cada um faz ouvir a sua voz e até pode seguir depois um novo caminho, ao descobrir pessoas, coisas, frases, palavras que têm a ver com a sua vida e podem fazer pensar. Em si e nos outros.
Alguns pequenos grupos de gente zangada com a leitura (entre 4 e 6 pessoas) convivem durante um dia (sexta-feira 24 de Maio), com um escritor. Almoçam. E continuam a conversar.
À noite, o escritor escreverá em casa um pequeno texto, a partir do encontro, que oferecerá ao grupo com quem esteve, quando, no dia seguinte (sábado 25 de Maio), voltarem a encontrar-se, desta vez na Casa da Achada. Lê-se o texto, fala-se do texto, muda-se o texto. E os textos dos vários grupos são ilustrados por desenhadores convidados, à vista de toda a gente.
Depois do almoço, em que zangados com a leitura, escritores e ilustradores se reúnem, todos os grupos visitarão, com o seu escritor, uma biblioteca ou livraria.
No domingo (26 de Maio, às 15h), os textos são tornados públicos (os que vêm de França são traduzidos para português) numa sessão de leitura em voz alta feita por actores, e alguns deles serão musicados e cantados. Será distribuída uma brochura ilustrada, com os textos escritos nas várias cidades, onde cada um, de uma maneira ou de outra, estará: mesmo quem está zangado com a leitura pode entrar, querendo ou não querendo, na literatura que os leitores costumam ler e que os zangados com ela poderão ler também.
E mais tarde nascerá disto tudo um livro, de dezenas de grupos, de escritores e ilustradores que às mesmas horas falaram, ouviram, contaram, perguntaram, responderam, leram, desenharam, em várias partes do país e do mundo. Coisas iguais e coisas diferentes.
24, 25 e 26 de Maio
Entrada gratuita
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A quem quiser contribuir para que a Casa da Achada-Centro Mário Dionísio
continue a existir
A entrada é gratuita em tudo o que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio faz. Não por riqueza ou por mania. Mas porque decorre da própria ideia que Mário Dionísio tinha da cultura. E nós, vários anos depois, também.
As excepções são as edições, é claro. Que os Sócios Fundadores e Amigos da Casa da Achada podem comprar abaixo do preço do mercado.
Os tempos vão maus e os apoios institucionais também.
Por isso, agora dizemos a toda a gente que toda a gente pode fazer um donativo, se assim o entender.
Opção 1: Cartão de crédito ou Paypal
Faça o seu donativo online, de forma totalmente segura, usando o seu cartão de crédito ou a sua conta Paypal.
Caso opte por esta forma de pagamento, o Paypal irá reter uma pequena percentagem do valor doado, pelo que se quiser garantir que iremos receber a totalidade do seu donativo, faça uma transferência bancária (abaixo).
Opção 2: Transferência bancária
Transfira para o NIB 0036 0000 9910 5869 2830 8 a quantia que desejar doar.
Sugestão: Assinar este texto, completando com a quantia doada, e enviar para a Casa da Achada.
Nota: Pode copiar o texto e enviar por e-mail ou imprimir aqui e enviar via postal.